tag:blogger.com,1999:blog-44220791781536747372024-03-19T01:22:19.230-03:00Lutando pela Vida"Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
Romanos 8:18Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.comBlogger33125tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-78057123358682139642011-08-18T17:05:00.004-03:002011-08-18T17:15:05.741-03:00Deus é Maravilhoso!<div style="text-align: justify;">O plano de Deus em nossas vidas é tão perfeito e maravilhoso, que não tivemos que esperar seis meses. No final de janeiro voltamos ao consultório para ver como o osso estava se calcificando e mais uma vez fomos surpreendidos pelo resultado, o fixador já podia ser retirado, Deus agiu de uma maneira tão linda que em dois meses ele já estava totalmente recuperado.Marcamos então uma nova cirurgia, a princípio o médico falou para o Renan que iria tirar o fixador e após trinta dias começaria mesmo processo do lado esquerdo, para a minha surpresa, o Renan perguntou a cirurgia do lado esquerdo, não poderia ser feita no mesmo dia da retirada do fixador e o médico respondeu que sim, então ele olhou para o Dr. Nei e disse então faremos tudo no mesmo dia.</div><div style="text-align: justify;">Essa cirurgia aconteceu no dia 10 de fevereiro de 2011 e para honra e Glória do Senhor Jesus Cristo, o sucesso foi certo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: orange;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; line-height: 22px;"><b><i>"Muitos propósitos há no coração do homem, porém o conselho do Senhor permanecerá" (Provérbios 19:21)</i></b></span></span></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-22555710003872240292011-06-24T18:27:00.001-03:002011-06-24T18:28:23.819-03:00Pedido de Desculpas<div style="text-align: justify;">Para a Honra e Glória de Jesus Cristo estamos de volta, depois de um período ausente. Tivemos alguns problemas, mas todos já foram solucionados.</div><div style="text-align: justify;">Peço desculpas a todos os seguidores do blog e dizer que continuarei contando as maravilhas que o Senhor tem feito em nossas vidas!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fiquem todos com Deus!!</div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-85988690662283816642011-06-24T18:23:00.000-03:002011-06-24T18:23:31.271-03:00A Expectativa<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Antes de dar alta para ele, o Dr. Nei me chamou para conversar sobre a cirurgia e a possibilidade de aproveitarmos o momento para fazer um alongamento de osso, afinal o fixador tinha seis centímetros para aumentar, a única coisa que faltava ver era se o Renan gostaria de passar mais de um ano com o aparelho de cada lado. Voltei para o quarto e conversei com ele, no primeiro momento ele teve medo, o que é natural, mas em seguida ficou totalmente empolgado com a chance de aumentar seis centímetros. No outro dia quando médico chegou no quarto para assinar a papelada da alta, ele já havia tomado a decisão de que faria o alongamento.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Estávamos todos felizes, porque sabemos o quanto crescer é importante para ele. Os dias foram passando e o Renan começou a apresentar uma febre muito alta, a primeira providência que o médico tomou foi de trocar o antibiótico para um mais forte e mesmo assim a febre não cedia de jeito nenhum, começamos a ficar muito preocupados, então o médico nos aconselhou a voltar para o hospital, onde o Renan permaneceu internado por uma semana, devido a uma inflamação na medula óssea.Durante esse período a expectativa do Renan era com o alongamento, mas com o quadro de infecção, o médico ficou em dúvida se seria o melhor momento.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Essa dúvida nos acompanhou por mais ou menos vinte dias, que seria o dia da consulta com o Dr. Nei. Todos os dias o Renan me perguntava, mãe será que ele vai fazer o alongamento? Foi então que resolvi fazer um propósito com ele - de orarmos durante este período para que Deus fizesse a vontade D'Ele e no dia da consulta receberíamos a resposta, porque o Senhor tocaria no coração do médico.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Mesmo sabendo que era a vontade de Deus que prevaleceria, foi muito difícil quando ouvimos do médico que ele não iria fazer o alongamento naquele momento. Confesso que foi muito triste, porque o Renan ficou muito decepcionado, mas dias depois ele compreendeu que Deus tinha ouvido a nossa oração e que aquela era a vontade D'Ele, então a única coisa que tínhamos que fazer, era esperar no mínimo seis meses para a recuperação do lado direito, para que pudéssemos fazer a cirurgia do lado esquerdo.</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;"></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 13.5pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue; font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: orange;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: medium;">"</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><i>Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa." (Hebreus 10 : 36)</i></span></span></b></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-32447810936045752642011-04-05T08:35:00.000-03:002011-04-05T08:35:27.600-03:00Finalmente chegou o dia!<div style="text-align: justify;">No dia anterior a cirurgia, meu pai passou mal, nossa preocupação foi imensa, afinal a saúde dele é de ferro. Com muito sacrifício meu irmão conseguiu leva-lo ao médico e foi detectada uma infecção de urina muito forte. O Renan está muito nervoso com a situação do meu pai, sem contar que faltava poucas horas para a tão esperada cirurgia. </div><div style="text-align: justify;">Finalmente chegou o dia 18 de novembro de 2010. Acordei o Renan ás seis horas da manhã para tomar banho, o nervosismo dele era nítido, por mais que eu tentasse passar tranquilidade para ele era muito complicado.Quando entrei no banheiro ele estava orando, pedindo que Deus cuidasse dele no momento da cirurgia, que tudo fosse uma benção,que sua recuperação pudesse surpreender a nós e aos médicos, fiquei ali esperando ele acabar de orar, quando abri a porta do box, percebi que as lágrimas estavam escorrendo em seu rosto, tentei me segurar, mas no momento em que ele me olhou e disse "mãe você não pode chorar", fechei a porta, sai do banheiro e desabei abraçada ao meu marido. Alguns minutos depois, escutavamos ele cantar a música do Regis Danese "entra na minha casa" e chorava muito, foi um momento triste e ao mesmo tempo emocionante, porque ele estava se derramando na presença do Senhor, pedindo socorro e ver a fé, a confiança que ele tem em Deus, é motivo de gratificação para nós, porque vemos que estamos ensinando ele de fato no caminho que ele deve andar.</div><div style="text-align: justify;"> Fomos para o hospital, fizemos a internação, umas duas horas depois, chegou o momento de levarmos ele ao centro cirurgico. Quando o médico estava explicando para nós o que seria feito, veio ao nosso encontro uma amiga "Circe", nos perguntou se querímos que ela acompanhasse a cirurgia dele, Deus é maravilhoso, porque ela nos informou tudo o que estava acontecendo na sala e isso nos deixou mais tranquilos. Três horas depois o médico pediu para me chamar, porque a cirurgia havia acabado e o sucesso era certo. Quando cheguei na sala de recuperação do pós operatório, olhei para o meu filho e a primeira coisa que ele me disse foi " Graças a Deus, deu tudo certo. Obrigada Senhor", depois me pediu para ligar para o avô, para que ele pudesse dizer que estava bem e saber se o velhinho dele (é a forma carinhosa que ele chama meu pai) tinha melhorado. Ficamos ali por mais uma hora e depois fomos para o quarto, nem parecia que ele tinha passado por uma cirurgia de grande porte. Depois que todo mundo foi embora e ficamos só nós dois, ele me disse "mãe vamos orar e agradecer a Deus, pelo sucesso da minha cirurgia".</div><div style="text-align: justify;">Oramos e tivemos uma noite tranquila, porque Deus é maravilhoso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: orange; text-align: justify;"><i><b>Elevo os meus olhos, para o monte de onde vem o meu socorro. (salmo 121:1)</b></i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-67586439297725988872011-03-15T08:26:00.000-03:002011-03-15T08:26:39.760-03:00Deus Sabe de Todas as Coisas<div style="text-align: justify;">Os meses se passaram e finalmente chegou novembro. Estava tudo pronto, o Renan já estava terminando as provas para encerrar o ano letivo, no dia 08 de novembro. No nosso trabalho nossas férias estavam programadas para iniciar no dia 11, as roupas para ele usar durante o período que estivesse com o fixador também já estava guardada na gaveta, lavada e passada, enfim era só esperar o dia chegar. A data marcada se aproximava, o friozinho na barriga aumentava, mesmo sabendo que tudo correria bem, porque Deus estava no controle de tudo,porém, nós como humanos ainda temos um certo medo. Todas as noites oravámos clamando ao Senhor, para que tudo acontecesse de acordo com a Sua vontade, que Ele já estivesse abençoando cada instrumento que seria usado na cirurgia, medicação, médicos, enfermeiros e principalmente que me capacitasse a cuidar do Renan nesse período, que segundo o médico seria muito doloroso e complicado.</div><div style="text-align: justify;">Faltando uma semana para a cirugia, a secretaria do Dr. Nei me ligou dizendo que tínhamos que mudar a data para o dia 18, porque o médico fora convidado para participar de um congresso de última hora e não poderia operar o Renan naquele dia. Ficamos muito bravos, afinal tínhamos corrido tanto para deixar tudo pronto e nada aconteceria na data prevista, mas Deus sabe de todas as coisas. O mais difícil de tudo foi falar para o Renan sobre a alteração da data, porque ele estava tão nervoso, ansioso, com medo, afinal na última consulta o médico havia dito à ele que por ser uma cirurgia de grande porte com certeza a dor seria intensa. Quando cheguei em casa, expliquei o que havia acontecido, no início ele ficou muito bravo, chorou mas depois falamos que Deus estava no controle de tudo e que se a data tinha alterado, era porque o Senhor sabia de todas as coisas e algum motivo existia.</div><div style="text-align: justify;">Na semana que ocorreria a cirurgia dele, ficamos sabendo através de jornais, que uma enfermeira havia aplicado medicação errada em uma criança, justamente no hospital que ele seria operado. Acredito que a mudança de data, pode ter sido um livramento de Deus para a vida do Renan.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: orange;"><strong><em>E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito "Romanos 8:28"</em></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-77989433277286843962011-03-10T08:45:00.000-03:002011-03-10T08:45:47.638-03:00O Agendamento<div style="text-align: justify;">Quando retornamos ao médico quinze dias depois com uma nova radiografia, ele agendou a cirurgia para o dia 11 de novembro de 2010. Parecia longe a data, afinal ainda estávamos em agosto, porém quando começamos a ver o tanto de coisas que tínhamos que preparar, percebemos que o tempo estava curto.</div><div style="text-align: justify;">Inicamos com a escola, tive que agendar uma reunião com a coordenadora, para que o ano letivo do Renan terminasse um mês antes. Depois preparar roupas para ele vestir enquanto estivesse com o fixador, solicitar dispensa no trabalho durante um período para cuidar dele, isso significaria trabalhar em dobro durante esse período, sem contar que tivemos que trabalhar o psicológico e o emocional tanto dele como nosso.</div><div style="text-align: justify;">Posso dizer que não foram fáceis esses meses de espera. </div><div style="text-align: justify;">Entre o Renan e eu existe uma ligação muito forte, ele me vê como o seu porto seguro, tudo ele conversa comigo, porque eu evito demosntrar os meus sentimentos pra ele durante nossos bate papos, o que pra mim não é nada fácil, afinal quando vemos nossos filhos com tantas dúvidas, anseios, medos, etc., se torna algo muito doloroso para nós, é nesse momento que temos que buscar a sabedoria de Deus para nossas vidas e pedir que Ele nos direcione e coloque palavras certas nas nossas bocas, para que aqueles que buscam nosso ombro amigo, possam se sentir seguros, protegidos e amados tanto por nós como principalmente por Deus. Se buscar essa sabedoria de Deus, Ele te dará com toda certeza.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: orange;"><em><strong>A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento.</strong></em> </span><em><span style="color: orange;"> Provérbios</span> <span style="color: orange;"><strong>4:7</strong></span></em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-78205683868352319972011-03-01T08:34:00.000-03:002011-03-01T08:34:57.957-03:00Agosto de 2010<div style="text-align: justify;">Desde o nascimento sabíamos que o Renan tinha uma luxação bilateral e que isso necessitava de cirurgia. Durante anos eu questionava o Dr. Nei com relação ao quadril e a resposta era sempre a mesma, temos que aguardar, principalmente porque aos oito anos ele ainda não tinha calcificado a cabeça do fêmur e a imunodeficiência poderia complicar muito o quadro, no caso da cirurgia. Essa deformidade o impedia de andar corretamente, prejudicava cada dia mais a sua coluna, exigia um esforço muito maior que o normal para que ele pudesse caminhar. Foram anos de angustia e oração, até que um dia, a geneticista nos falou que se o Renan não operasse o quadril, ele poderia parar de andar a qualquer momento, porque a coluna já não estava mais aguentando fazer tanto esforço e como essa síndrome afeta diretamente os ossos, tínhamos que tomar uma providência urgente.</div><div style="text-align: justify;">No outro dia marquei uma consulta no ortopedista, explicamos o que estava ocorrendo com o Renan e gostaríamos de saber qual era a melhor solução para aquele momento. Ele nos explicou que a geneticista estava correta e que agora era a hora de fazer a cirurgia. </div><div style="text-align: justify;">Naquele momento, sentimos medo, apesar de ser uma coisa que queríamos muito, para poder melhorar as condições de vida dele, sabíamos que era uma cirurgia de grande porte, onde seria quebrada a cabeça do fêmur e fixado na bacia com o auxílio do fixador externo. O sofrimento do nosso filho seria grande e o dentre todos os medos, o maior era saber se eu seria capaz de cuidar dele, de fazer todos os curativos necessários. </div><div style="text-align: justify;">Posso afirmar que se dependesse de mim, eu não teria forças para cuidar do Renan desde o nascimento, mas Deus na sua graça e misericórdia me sustenta, capacita e renova as minhas forças a cada manhã.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: orange;"><strong><em>Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas. Filipenses 3:21 </em></strong></span></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-37416909559146142722011-02-24T21:44:00.002-03:002011-02-24T21:44:40.380-03:00A Quarta Cirurgia<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Dia 18 de dezembro, às 10 horas o Renan foi para a sala de cirurgia e mais uma vez fiquei chorando no quarto, esperando a cirurgia acabar.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Como já disse anteriormente, esse momento é muito difícil principalmente quando você já tem uma idéia de como será após a cirurgia. Eu imaginava os gritos de dor quando passasse o efeito da cirurgia, da mesma forma que aconteceu da primeira vez, mas eu me enganei. Quando o médico me chamou no centro cirúrgico, para acompanhar o Renan, me surpreendi, ele estava conversando com a enfermeira, dando risada. Naquele momento o que fiz foi agradecer a Deus e dizer como o Senhor é maravilhoso e nos surpreende a cada dia.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No natal nós nos reunimos na casa da minha mãe e eu imaginava que eu não fosse no ano de 2009, por causa do Renan, mas fomos e as pessoas ficavam impressionadas com a recuperação dele. Com apenas sete dias, ele já estava ficando em pé e brincando normalmente. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">As pessoas costumam dizer que ele é forte, eu concordo, realmente à vontade de vencer os desafios que são colocados no caminho dele é imenso, parece que quanto maior melhor é, mas existe algo na vida do Renan que faz toda a diferença: é a confiança que ele tem em Deus, a fé e a certeza de que o Senhor cuida dele em todo o momento, é isso que o faz um vencedor.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900;">"Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo."<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(I Coríntios 15 : 57)<o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-39719114806562957232011-02-24T21:22:00.002-03:002011-02-24T21:22:38.011-03:00Pegos de surpresa<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #160841; font-family: "Courier New"; font-size: 10.0pt;">No início de 2009 o Renan tinha passado por uma cirurgia simples, para retirar as placas colocadas nos joelhos. No início de novembro nós estávamos na praia. Enquanto observávamos nossos filhos brincando na areia, percebemos que a perna direita do Renan estava novamente torta. Assim que retornamos de viagem. Liguei para o médico e marquei uma consulta.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #160841; font-family: "Courier New"; font-size: 10.0pt;">Como era final de ano e eu estava trabalhando muito na confraternização da empresa, meu marido foi sozinho com ele ao consultório, isso é uma coisa que não costuma acontecer, eu sempre faço questão de estar presente, conversar com o médico, tirar todas as dúvidas, sem contar que a consulta sempre atrasa e espera de notícias me deixa nervosa. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #160841; font-family: "Courier New"; font-size: 10.0pt;"> Por volta das 20 horas, eles chegaram para me pegar no trabalho, quando entrei no carro, os dois começaram a rir e dizer: eu conto ou você conta, o André respondeu: pode contar filhão e o Renan perguntou conto de uma vez ou devagar? Claro que eu já fiquei nervosa e falei: fala logo, por favor, o que foi desta vez? Então ele olhou para mim e disse rapidamente: vou operar no dia 18 de dezembro. Confesso que desmontei, porque não esperava que meu filho tivesse que refazer a cirurgia, justamente aquela que ele mais sofreu, mas não tínhamos opção, era necessário. O médico queria operá-lo no dia 10, mas como eu estava responsável pela festa da empresa. Meu marido sugeriu uma semana depois. Afinal temos que conciliar tudo, o que não é uma tarefa fácil.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #160841; font-family: "Courier New"; font-size: 10.0pt;">Muitas vezes as pessoas me perguntam: como eu consigo dar conta de tudo, viver com tantas coisas para resolver ao mesmo tempo e eu simplesmente respondo: eu não paro para pensar, eu acordo ligo o piloto automático e faço o que tem que fazer.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #160841; font-family: "Courier New"; font-size: 10.0pt;">Quando eu me refiro ao piloto automático, quero dizer que a minha vida está nas mãos de Deus, se Ele me deu todas essas coisas para resolver é porque irá me capacitar. De nada adiantaria eu me descabelar, viver reclamando ou querer me desdobrar e ser várias pessoas ao mesmo tempo. Confesso que às vezes o cansaço bate, então percebo que é hora de respirar fundo e recuperar o fôlego porque somos humanos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #160841; font-family: "Courier New"; font-size: 10.0pt;">A palavra de Deus diz que: Se o Senhor não guardar a casa, em vão vigia a sentinela e que devemos entregar os nossos caminhos nas mãos do Senhor e descansar N'Ele. É isso que temos feito todos esses anos.<o:p></o:p></span></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-17123819304305518342011-02-20T10:20:00.002-03:002011-02-20T10:20:42.065-03:00A Glória de Deus<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Vivemos alguns momentos em nossas vidas que nos causam traumas. Depois deste acontecimento, demoramos voltar a nossa rotina. A Karen ficou dias sem dormir e comer direito e até hoje quando o Renan fica doente, ela entra em pânico. Por mais que a gente converse com ela, a situação é complicada. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Comigo e com o André não é diferente, também ficamos traumatizados, durante meses eu fiquei com os gritos da minha mãe na cabeça, quando o meu celular ou do André tocava, eu já começávamos a tremer.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O tempo foi passando e as coisas foram voltando ao normal. Apesar dos traumas que temos, sabemos que a vida do nosso filho está nas mãos de Deus e eu nunca esqueci o que uma pessoa me falou, talvez ela nem se lembre mais disso. Quando ele me disse “Saiba que Deus ama o seu filho muito mais do que você e o André, e Ele sempre fará o melhor para a vida do Renan”, causou um impacto na hora, mas depois fez com que eu a partir daquele dia passasse a viver com essa certeza. Somos dependentes de Deus e o que Ele fizer será o melhor para nós, acredito que por este motivo nosso Pai tem realizado milagres na vida do nosso príncipe.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tem uma passagem bíblica que fala muito ao meu coração e faz com que eu pense nela cada vez que eu paro para pensar nas condições de vida do meu filho.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900;">1<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E, PASSANDO Jesus, viu um homem cego de nascença.</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900;"><o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900;">2<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900;">E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?<o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900;">3<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900;">Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. (João 9: 1-3).<o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Creio que foi para manifestar a Glória de Deus, através da vida dele que o Senhor permitiu e permite tudo o que acontece.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-53702779704969951382011-02-16T09:23:00.002-02:002011-02-18T12:20:58.201-02:00Momento Desesperador<div style="text-align: justify;">No dia 27 de junho de 2009 o Renan começou a ter febre e isso nos preocupou, pois tinha acabado de tomar antibiótico para curar uma pneumonia. Levamos ao médico mesmo sabendo que com menos de vinte e quatro horas de febre eles não costumam dar importância. Depois de examiná-lo e solicitado um raio x, nos liberou e pediu que aguardássemos pelo menos 48 horas. </div><div style="text-align: justify;">Passei a noite sem dormir controlando a temperatura, que na madrugada subiu muito, os antitérmicos não faziam efeito, meu marido entrava no chuveiro com ele chorando até a temperatura abaixar.</div><div style="text-align: justify;">No dia 28 por volta das 9hs saímos do serviço e retornamos com ele ao médico, pois a temperatura estava chegando aos 39,8 graus, e novamente a médica que nos atendeu disse que não tinha nenhum foco de infecção e nos mandou para casa. No caminho de volta liguei para a imunologista dele, que me orientou a aguardasse até o final da tarde e se não houvesse melhora, deveriamos voltar para o hospital e se ele melhorasse era para levá-lo no outro dia para ela examinar.</div><div style="text-align: justify;">Chegamos a minha mãe às 12 horas, a temperatura estava controlada e como eu estava em época de fechamento na empresa e o André estava cheio de trabalho, voltamos a trabalhar. Por volta das 13h30 eu liguei novamente para a minha mãe, ela me disse que ele estava sem febre e havia melhorado tanto que já estava brincando com a Karen e as minhas sobrinhas, me deu um alivio. O que eu não esperava é que isso não seria por muito tempo.</div><div style="text-align: justify;">Ás 15h30 meu telefone tocou, quando atendi minha mãe estava gritando e chorando muito do outro lado da linha, pedindo para que eu fosse embora porque o Renan estava muito ruim, imediatamente desliguei o telefone na cara dela, sem pedir maiores informações, sai correndo e liguei para o André que estava no meio de uma reunião, mas saiu feito louco sem dizer nada, porque o carro estava com ele.</div><div style="text-align: justify;">Enquanto aguardava a chegada do André, retornei a ligação para minha mãe, quando eu á ouvi gritar: "volta Renan, volta" eu desesperada perguntei: "volta de onde mãe, ela me disse ele está morrendo, seu pai está tentando fazer ele voltar a respirar e não consegue, ele já está roxo", não consigo descrever o meu desespero naquele momento. A empresa inteira, parou para tentar me ajudar, ligamos para o SAMU , mas eles não tinham ambulância disponível, ligamos para a polícia e nos disseram não atendiam este tipo de ocorrência e então restava os bombeiros que também não puderam nos ajudar por falta de carro de resgate, a vida do meu filho estava nas mãos de Deus e do meu pai.</div><div style="text-align: justify;">Naquele dia Alphaville nunca ficou tão longe de onde moro, o tempo todo eu estava ligando para saber como estava a situação, depois de um tempo minha mãe disse que tinham levado ele para o pronto socorro próximo à casa dela, fomo direto para lá. Quando entrei na enfermaria, ele estava com soro em um dos braços, meu irmão estava fazendo compressa para a febre ceder o que não estava adiantando, comecei a chorar. Ele me olhava, mas eu percebia que ele não estava me reconhecendo, não falava a única reação, era as lágrimas que escorriam dos seus olhos.</div><div style="text-align: justify;">O médico veio conversar conosco e nos falou que o Renan tinha que ser transferido para um hospital, mas era na época do surto da gripe suína e não estávamos encontrando vaga em nenhum lugar, foram horas de espera. Depois de muito sacrifício conseguimos uma vaga no Hospital Santa Marina. Enquanto esperávamos a chegada da ambulância, o Renan voltou a consciência por volta das 21hs, sem se lembrar do que havia acontecido e querendo saber onde ele estava.</div><div style="text-align: justify;">O médico que o atendeu na chegada ao pronto socorro, nos disse que se o pai não tivesse feito os primeiros socorros em casa, com certeza ele teria morrido.</div><div style="text-align: justify;">Meu pai e minha mãe nos contaram que tudo foi muito rápido, ele pediu para deitar na cama porque estava cansado, ela se virou para guardar uma calça e em seguida olhou para a cama e ele estava completamente roxo e sem respirar. Ela o pegou no colo e saiu correndo, gritando meu pai, meu irmão subiu as escadas correndo, minha irmã colocou o dedo na boca dele para que não enrolasse a língua e começaram a luta para trazê-lo de volta, meu pai diz que quando ele achava que não ia conseguir, clamou que Deus o ajudasse, em seguida ele se lembrou de uma reportagem que passou, onde o bombeiro chupou o nariz de uma criança que eles tinham praticamente perdido e ela voltou, sem perder tempo meu pai fez o mesmo, foi quando o Renan voltou a respirar eles o levaram para o hospital. </div><br />
<span style="color: orange;"><strong><em>Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes.</em></strong></span><br />
<span style="color: orange;"><strong><em>"Jeremias 33:3"</em></strong></span>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-66300173159888986262011-02-14T21:49:00.006-02:002011-02-15T09:02:31.235-02:00A Segunda Cirurgia<div style="text-align: justify;">Conforme os meses passavam o joelho esquerdo do Renan também estavam tortos e o médico nos falou que seria necessário fazer a mesma cirurgia que fora feito na perna direita. Imagine o nosso desespero, em pensar que ele teria que passar por todo sofrimento novamente, sem contar que não tem nada pior para uma criança do que ficar deitado durante tanto tempo, ainda mais o Renan que em meio tantas dificuldades e proibições dos médicos ele ama ficar chutando bola em casa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No início ele ficou chateado em ter que operar de novo, ainda mais que seria na época de férias novamente, mas conversamos bastante e ele acabou aceitando. </div><div style="text-align: justify;">Em janeiro de 2008 foi realizada a segunda cirurgia, mais uma vez estávamos nós no hospital das clínicas, no quarto esperando o momento de subir para o centro cirúrgico. É muito triste quando vemos nosso filho ir para uma sala de cirurgia, a sensação que temos é que estamos mandando ele para um matadouro, mas o pior de tudo é o tempo de espera enquanto ocorre a cirurgia, é uma mistura de sentimentos que não tem explicação.</div><div style="text-align: justify;">Da mesma forma que a anterior, a duração foi de duas horas, mas dessa vez aconteceu algo diferente, quando me chamaram para acordá-lo no pós-operatório, ao abrir os olhos e me ver ele começou a agradecer a Deus por tudo ter dado certo. Fiquei comovida ao ver a gratidão do meu filho por Deus e pela confiança que ele tem no Senhor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A recuperação dele dessa vez surpreendeu a todos nós, ele quase não sentiu dor e com menos de um mês já estava de volta ás atividades.</div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black;"></span> </div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900;">"Em Deus louvarei a sua palavra, em Deus pus a minha confiança; não temerei o que me possa fazer a carne." (Salmos 56 : 4)</span></i></b></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-52806940129126558382011-02-13T11:16:00.001-02:002011-02-13T11:24:52.916-02:00Pós - Operatório<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mesmo a cirurgia sendo um sucesso, quando o Renan voltou da anestesia, ele já estava sentindo uma forte dor na perna. O médico mandou aplicar um medicamento mais forte para dor. Quando houve uma melhorar, nos mandaram para o quarto. Como era uma cirurgia de pequeno porte e o Renan apresentava uma melhora com relação à dor o médico nos mandou para casa no outro dia de manhã.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quando chegamos em casa, começou o sofrimento, a dor havia aumentado muito e ele chorava o tempo inteiro. Liguei para o médico e expliquei o que estava acontecendo, ele me pediu para dar mais dois analgésicos, o que já totalizavam cinco tipos diferentes, ele me explicou que o nosso maior problema era o fato do Renan não poder tomar antiinflamatório, devido à acidose renal que ele tem e isso agravava a situação. Foram cinco dias e cinco noites sem dormir com ele chorando de dor, foi então que o médico decidiu imobilizar a perna para ver se melhorava, o que foi ótimo porque a dor passou. O que a gente não espera, era que isso prejudicaria ainda mais a recuperação, mesmo ficando só uma semana imobilizada, ele perdeu o movimento da perna e a cirurgia que seria simples se complicou. Tivemos que fazer muita fisioterapia, sem contar que o Renan estava traumatizado com a dor e não queria que ninguém mexesse na perna dele. Foram meses difíceis, que necessitou mais uma vez de muita paciência e oração, mas Deus na Sua fidelidade nos ajudou e quatro meses após a cirurgia o Renan estava totalmente recuperado, já andava e até jogava futebol.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900;">"AS benignidades do SENHOR cantarei perpetuamente; com a minha boca manifestarei a tua fidelidade de geração em geração." (Salmos 89 : 1)<o:p></o:p></span></i></b></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-76977589236766301862011-02-11T10:07:00.002-02:002011-02-11T10:07:31.477-02:00A primeira cirurgia<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No ano de 2007 percebemos que as pernas do Renan estavam entortando muito, sabíamos que ele tinha uma luxação bilateral que necessitaria de cirurgia, mas devido a sua imunodeficiência seria muito arriscado fazer essa cirurgia naquele momento. Os ossos estavam envergando cada vez mais e os joelhos se aproximando, o fato é que o problema se agravou tanto, que o Renan já estava batendo um joelho no outro e caindo quando tentava andar. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Levamos ao ortopedista que o acompanhava desde 2001 e ele nos disse que seria necessário fazer uma cirurgia no joelho dele, a princípio fiquei muito nervosa, o Dr. Nei nos explicou que era uma cirurgia simples, seria colocado no fêmur, uma placa de titânio e conforme o crescimento do Renan ela abriria e endireitaria o osso. Como sempre confiamos muito nesse médico, até mesmo porque ele é considerado um dos melhores de São Paulo. Marcamos a cirurgia para o dia 28 de junho de 2007. Meu filho sempre foi muito esperto, todos os dias ele me perguntava alguma coisa a respeito do que fariam na sua perna e eu pacientemente respondia o que aconteceria, mas sempre deixava muito claro que além de confiarmos no médico, tínhamos a certeza de que Deus já estava preparando tudo para aquele dia, que Ele abençoaria cada instrumento, medicamento, enfermeiros e os médicos que fossem participar do procedimento. Orávamos todos os dias com ele, isso trouxe paz aos nossos corações, porque sabíamos que o Senhor era conosco.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Dia 28, estava muito frio e chovendo, chegamos ao hospital das clínicas, às 5:00 horas da manhã, subimos para o quarto, o Renan estava ansioso e eu por mais nervosa que estivesse não podia deixar ele perceber. As 7:00 horas vieram buscá-lo para o centro cirúrgico, me disseram que eu podia subir e ficar com ele até o momento de começar a cirurgia, como é difícil, por mais que temos a certeza de que Deus já abençoou todo o procedimento, ver o nosso filho chorar e pedir para que não o deixe levar para longe de você é terrível, senti meu coração em pedaços, mas tive que ser forte, não podia chorar na frente dele.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Fiquei com ele na porta do centro cirúrgico por uns dez minutos, acariciei seu rostinho e disse para que não tivesse medo porque o Senhor já havia mandado seus anjos para cuidar dele lá dentro e quando tudo terminasse e fosse a hora de acordar eu estaria ao seu lado. Então ele me pediu para que orássemos antes dele ser levado, tivemos um momento tão intimo com Deus, algo inexplicável, sentimos a Sua presença, Seu cuidado nas nossas vidas e quando acabamos a oração, a enfermeira o levou. É muito gratificante saber que ele tem certeza do cuidado de Deus na vida dele e que em todo tempo o Senhor é com ele.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Duas horas depois, eu fui chamada para ficar com ele no pós - operatório, a cirurgia tinha sido um sucesso. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900;">"Na angústia invoquei ao SENHOR, e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face."<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Salmos 18 : 6)<o:p></o:p></span></i></b></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-17875028513932473252011-02-09T23:35:00.002-02:002011-02-09T23:35:21.816-02:00Unidas em Oração<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No ano de 2007 o Renan estava na primeira série do ensino fundamental. Eu percebia que cada ano que se passava as minhas preocupações aumentavam, havia chegado o momento em que ele e sua irmã começariam a ter amigos em comum e eu tinha muito medo dela rejeitar o irmão e ter vergonha de apresentá-lo aos seus amigos, por causa da deficiência. Confesso que a Karen me surpreendeu com o amor, o carinho, a atenção e a dedicação que ele demonstrou ter pelo irmão, jamais esquecerei que na primeira prova ela tirou nota vermelha, porque estava preocupada se o Renan conseguiria nota...rs, ele tirou dez e ela 6,0. Fui chamada na escola pela professora dela e expliquei o que havia acontecido e ela entendeu, disse-me que a partir daquele momento ela faria um trabalho diferente com a Karen e que também colocaria minha família em suas orações. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Se pararmos para analisar toda a história que já escrevi até agora, podemos notar que Deus está presente em todo o tempo, Ele na sua soberania, graça e misericórdia sempre entrou com a provisão em tudo, até na escola onde os meus filhos estudam, essa professora que jamais esquecerei, foi muito importante na vida da Karen, ela era uma serva do Senhor, uma pessoa que tinha amor na palavra e na obra de Deus, infelizmente em 2009 ela faleceu, o que nos deixou muito triste, porque ela juntamente conosco tinha ensinado a Karen a ter mais segurança nas provas, a lidar melhor com a situação de ter o irmão deficiente na mesma escola e principalmente aceitar que ele juntamente com seus amigos era capaz de fazer tudo e ela não tinha que se responsabilizar por ele.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Algum tempo depois eu encontrei o marido dela na porta da escola e ele me disse que no caderninho de orações dela estava o nome da minha família e que todos os dias ela orava por nós. Diante disso vemos como Deus é maravilhoso e só temos que agradecer a Ele todos os dias por tudo o que acontece conosco e pelas pessoas que coloca em nossas vidas, mesmo a Ernise estando doente, ela nos dava assistência e orava por nós.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900;">"Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos."<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Tiago 5 : 16)<o:p></o:p></span></i></b></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-69822675887967549742011-02-08T14:31:00.007-02:002011-02-09T11:58:17.777-02:00A Percepção<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 162.0pt; text-align: justify; text-autospace: none;">No ano de 2006 o Renan já estava no pré III, logo ingressaria na primeira série do ensino fundamental e novamente eu me perguntava, onde matricularia meu filho?<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 162.0pt; text-align: justify; text-autospace: none;">Um dia conversando com uma das minhas cunhadas, ela comentou sobre uma escolinha chamada Curumim, lá eles tinham desde o maternal até a 8ª série. Fiquei super empolgada, fui até a escola e a recepção me surpreendeu. A diretora era uma pessoa maravilhosa, me deu toda atenção, disse que seria um prazer em ter uma criança especial entre eles. No início os alunos receberão o Renan com muito carinho, eles disputavam quem o ajudaria a guardar e carregar seus materiais, tudo corria muito bem até que um dia percebi meu filho quieto, sem querer conversar e até mesmo comer, isso me preocupou demais. Essa situação durou mais ou menos uns três dias, quando decidi que era hora de me trancar no quarto com ele e conversar. Acho que foi uma das conversas mais difíceis que tive com ele.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 162.0pt; text-align: justify; text-autospace: none;">Perguntei o que estava acontecendo e ele com os olhos cheios de lágrimas me olhou e disse: “mãe, não é verdade que eu não sou anão?”, como é difícil você ter que encarar o seu filho numa situação como essa e dizer a verdade por mais que te doa e sem deixar ele perceber que seu coração está muito machucado, então respirei fundo, engolindo o choro e disse: “ não é verdade, você é anão”, lembro-me que ele me abraçou, começou a chorar e disse “eu não queria mãe”, deixei ele chorar e falar tudo o que ele queria, depois comecei a explicar, que ele sempre soube que era diferente das outras crianças, eu nunca escondi que ele era anão, falei para ele que eu como mãe também queria que fosse diferente, mas Deus na sua soberania havia sonhado com ele dessa forma, pequeno e nós tínhamos que aceitar, disse ainda que o fato dele ser anão, não o fazia inferior a ninguém e mesmo tendo limitações ele era capaz de vencer todos os limites e ser uma pessoa muito bem sucedida. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Após falar isso, eu perguntei o que havia acontecido na escola e ele me disse que um menino tinha o havia chamado de anão, a vontade que tive foi de ir a escola e reclamar, mas não fui, afinal o Renan precisava saber que isso sempre iria acontecer, o que eu fiz foi dizer que esse tipo de coisa, não podia afetar a vida dele e que teria que aprender a se defender diante disso, não brigando e sim fazendo com que as pessoas o conhecessem além da sua aparência com muito amor, mas o que era mais importante de tudo, foi que Deus o criou da forma como ele é e o nosso amor e admiração era tão grande que o víamos como um ser especial não pela deficiência, mas pela garra, alegria, força de viver e por ser um milagre vivo de Deus em nossas vidas. Essa conversa durou mais ou menos quatro horas e foi a mais difícil, porém muito gratificando, porque ele entendeu o propósito do Senhor na vida dele e deste dia em diante passou a dizer que mais importante que a aparência é ter Jesus no coração.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900;"> "O SENHOR teu Deus, o poderoso, está no meio de ti, ele salvará; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo." (Sofonias 3 : 17)<o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-123951376770221612011-02-06T11:28:00.003-02:002011-02-07T13:09:23.623-02:00A Inclusão<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Como é difícil conseguir uma escola que esteja pronta para receber uma criança especial. Na época que eu estava procurando uma para matricular o Renan, cheguei várias vezes a escutar que eles não se responsabilizavam pelo que acontecesse com ele lá dentro, porque era muito claro que a escola não tinha nenhuma acessibilidade. Depois de muita busca, encontrei a Escola Lumiar fiquei muito feliz, mas ao mesmo tempo tinha medo de como ele seria aceito no meio das outras crianças. A escola já estudava o tema “Ninguém é igual a Ninguém” com as outras crianças, isso foi uma das coisas que mais me chamou a atenção.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No primeiro dia de aula, ele estava todo feliz e eu toda preocupada com o coração na mão, mas de nada adiantaria ficar naquele estado, orei e entreguei nas mãos do Senhor. Nessa época Deus já havia restituído o meu emprego, o mesmo que eu havia deixado para cuidar do Renan quando ele estava entre a vida e a morte.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quando ele chegou na casa da minha mãe, liguei para saber como ele fora recebido e para a minha surpresa ele estava super feliz, já havia feito amizade. O seu primeiro amigão foi o Alexandre, jamais esqueceremos uma apresentação que eles fizeram juntos cantando a música Asa Branca.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A verdade é que após aceitar um deficiente na vida da gente, nunca mais seremos os mesmos. O crescimento e a mudança de valores é muito grande. Dificilmente deixaremos pensamentos mesquinhos tomarem o lugar de ações de valor. E todos as noites quando chegamos em casa e nosso filho vem nos oferecendo seu amor incondicional, temos a certeza que jamais o trocaríamos por outra criança “normal”. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Realmente as crianças são puras, elas não fazem discriminação de raça, cor, deficiência e etc; elas simplesmente amam umas as outras e sabem que todos os indivíduos merecem respeito.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Por isso que a palavra de Deus diz:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 162.0pt; text-autospace: none;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900; font-family: Arial; font-size: 11pt;">"E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?" (Mateus 21 : 16)<o:p></o:p></span></i></b></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-18471682110861042352011-02-01T22:09:00.005-02:002011-02-01T22:31:53.292-02:00Quebrando Barreiras<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Os anos se passaram, sua inteligência era impressionante, com apenas quatro anos ele já sabia ler e escrever, quando minha filha chegava da escola e pegava os cadernos para fazer lição ele ficava em cima dela e pedia para que o ensinasse, ela como sempre muito carinhosa e paciente ficava um tempão com ele, acredite se quiser, mas com o tempo ele já estava contando até dez em inglês. Isso era lindo, porém me assustava toda essa inteligência, meu medo era de que ele sofresse com a discriminação das pessoas, até mesmo porque eu sempre escutava algum tipo de comentário sobre ele. Decidi então que estava na hora de começar a ter uma conversa franca com ele, claro que numa linguagem que pudesse entender.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Uma noite entramos no quarto de porta fechada e começamos a conversar, expliquei que ele tinha uma doença que não tem cura, que além de afetar os órgãos internos ela impediria ele de crescer, por isso ele era tão pequeno. Á medida que a nossa conversa evoluía, mais perguntas ele fazia e com muito amor eu respondia a cada uma delas sempre frisando que isso não o faria inferior a ninguém, ele podia fazer tudo que quisesse, vencer todos os obstáculos desde que tivesse força de vontade e não se sentisse um coitadinho, porque isso ele não era, Deus havia sonhado com ele dessa forma e que podia ter certeza do nosso amor. Falei também que ele podia ser muito feliz, porque existem coisas muito mais importantes em uma pessoa do que a aparência física. A alegria e felicidade de um deficiente contagiam muito mais do que uma pessoa perfeita e amarga. Então pelo menos uma vez por semana tínhamos uma conversa como essa e isso fez com que ele se sentisse seguro e confiasse mais em mim.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Acredito que a decisão de ser sincera ajudou muito, percebíamos que o tempo passava e ele estava cada vez mais solto, quando íamos à praia, sempre ouvíamos comentários desagradáveis, mas ele não se importava, pelo contrario ele aprendeu a se defender do preconceito, que infelizmente na sociedade em que vivemos é extremamente absurdo. As pessoas se preocupam mais com o exterior do que com o interior, esquecem que um portador de necessidades especiais tem sentimentos, direito de ser feliz, de ir e vir e principalmente de ocupar um espaço que é seu por direito, porque foi Deus o Criador do céu e da Terra que os fez assim como são. Posso afirmar que são pessoas lindas, inteligentes e principalmente felizes. Eu agradeço a Deus todos os dias pela dádiva de ser mãe de uma criança especial.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><b><i><span style="font-size: 11pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: orange; font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade; (Efésios 1:11)</span><span class="Apple-style-span" style="color: #ff9900; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></i></b></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-81042846711980375722011-01-31T21:26:00.002-02:002011-01-31T21:26:48.767-02:00Vencendo o Oxigênio<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Depois do dia que ele começou a andar, passamos a ter certeza de que as dificuldades seriam gradativamente superadas. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Com o passar do tempo, os resultados dos exames já não eram ruins como antes, o Renan começou a receber alta de vários especialistas, ficando apenas com a imunologista, nefrologista, ortopedista e geneticista. Porém um novo fato aconteceu, ele começou a ter dificuldades para respirar, ficando cianótico, então fomos orientados a levá-lo ao pneumologista. Quando chegamos lá com vários exames, ela nos disse que o Renan teria que fazer uso de oxigênio, a princípio ele usaria como um inalador, mas com o passar do tempo só conseguiria respirar com o auxílio de aparelho, sem contar que ele poderia morrer dormindo. Porque isso aconteceria, foi á pergunta que eu fiz a ela, e sua resposta foi a seguinte: como ele tem uma deformidade na caixa torácica, ou seja, o peito dele é em formato de peito de pombo e com a falta de crescimento físico os órgãos ficariam comprimidos, o que tornaria cada vez mais difícil de respirar.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Lembro-me que eu tinha medo de entrar no quarto dele de manhã para acordá-lo, ficava na sala esperando ele me chamar, quando ouvia a voz dele gritar mãe, era um alívio e eu agradecia a Deus por mais um dia. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Não tínhamos idéia de como conseguir esse oxigênio, para comprar o custo era alto, mas daríamos um jeito, porém Deus mais uma vez providenciou tudo, na mesma semana um irmão da igreja veio conversar conosco solicitando os documentos necessários para preencher um cadastro do Renan na prefeitura, para que o cilindro de oxigênio fosse entregue em nossa casa. Em menos de uma semana o problema estava resolvido. Durante um período ele usou o oxigênio diariamente e mais uma vez vimos ás mãos do Senhor na vida dele. Em menos de um ano ele teve uma melhora, os exames mostravam que seus pulmões trocavam o oxigênio perfeitamente, o cansaço e as crises de cianoses já não existia mais, foi então que a médica o dispensou das inalações. Até hoje temos esse cilindro de oxigênio em nossa casa, fica no quarto dele, próximo da cama e sabe quando utilizamos? Quando minha filha ou ele fica gripado e começa a tossir.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Deus é maravilhoso, muitas vezes passamos por provações que não acreditamos e quando paramos para refletir vemos que só conseguimos vencer, porque o Senhor é a nossa força, a Sua misericórdia se renova a cada manhã nas nossas vidas. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900;">"Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça."<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Isaías 41 : 10)<o:p></o:p></span></i></b></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-54017351582082975442011-01-28T14:38:00.002-02:002011-01-31T09:10:55.066-02:00O início da superação<div style="text-align: justify;">Depois da descoberta da síndrome, faziamos o que estava ao nosso alcance, mas a vida do nosso filho estava nas mãos de Deus, oravamos incessantemente por ele. Com o passar dos meses conseguiamos ver seu progresso, seu pescoço já ficava firme, as infecções de repetição havia diminuido, o rim estava começando a se estabilizar, nosso filho não conseguia engatinhar, mas aprendeu que se ele arrastasse a barriga no chão conseguia se locomover, essa foi a forma de locomoção dele por alguns meses.</div><div style="text-align: justify;">No dia 04 de julho de 2002, para a nossa felicidade o Renan completou dois anos de vida e o melhor de tudo é que podiamos ver claramente a mão de Deus sobre a vida dele em todo momento. No segundo domingo de agosto deste mesmo ano, nós estavamos na sala da nossa casa, saindo para o culto, o Renan estava em pé no chão se apoiando no sofá, foi quando o meu marido se abaixou esticou os braços e disse : "filhão vem com o papai, me dá de presente de dia dos pais os seus primeiros passos", ele olhou para o André depois para mim, eu balancei a cabeça e disse: "vai que você consegue", e ele conseguiu, soltou suas mãozinhas que o seguravam no sofá e foi andando até chegar aos braços do seu pai.</div><div style="text-align: justify;">Jamais me esquecerei deste dia, foi uma festa em casa, choramos, agradecemos, louvamos e exaltamos o nome do Senhor Jesus.</div><div style="text-align: justify;">Daquele dia em diante carregamos em nossos corações o versículo que está em Filipenses 4:13</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: orange;"><em><strong>"Posso todas as coisas naquele que me fortalece". </strong></em></span></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-34280093216571383462011-01-27T14:22:00.002-02:002011-01-27T21:45:48.368-02:00O diagnóstico<div style="text-align: justify;">Quando o Renan estava com um ano e seis meses, a geneticista nos chamou no consultório e nos disse: "seu filho tem síndrome de schimke". Nunca tinha ouvido falar nessa síndrome, pedi para que ela nos esclarecesse sobre o assunto.</div><div style="text-align: justify;">Primeiramente ela nos disse que era uma doença muito rara, na literatura só havia cinquenta casos descritos e no Brasil ele era o único, por isso foi tão difícil o diagnóstico.</div><div style="text-align: justify;">A síndrome de schimke, afeta diretamente os ossos (epífises), impedindo o crescimento da criança, cursa também com problemas vasculares (os vasos sanguineos são tão apertados que com o tempo começa a romper, fazendo com a pessoa tenha infartos cerebrais); afeta os rins, causa a imunodeficiência, e o prognóstico de vida é muito ruim, na descrição da literatura a pessoa mais velha com essa síndrome tinha dezessete anos e vivia em estado vegetativo. No caso do Renan esse estado chegaria antes, devido á atrofia cerebral, a falta de sustentação do pescoço e tronco, nenhuma coordenação motora, o tempo estimado de vida dele era de mais um ano. Meu marido e eu saímos arrasados do consultório, mas tratávamos o nosso filho em um dos melhores hospitais escola que tem em São Paulo, o ortopedista era um dos melhores de São Paulo e a fisioterapeuta era particular, o grande problema de tudo é que nenhum dos médicos conheciam a síndrome, e eles nos diziam que trariam de fora o tratamento e fariam tentativas para ver se dava certo, mas nós teríamos que ter muita paciência.</div><div style="text-align: justify;">Como é difícil se ter paciência em uma situação como essa, no momento em que a dor é tão grande quando ouvimos que nosso filho tem uma doença rara, que nem os próprios médicos conhecem e que o tempo de vida dele é curto, o impacto é indescritível. Apesar desse sentimento que tomava conta de nós, começamos a buscar meios para dar melhores condições de vida a ele, e decidimos que faríamos o que estivesse ao nosso alcance e o restante estava nas mãos do - Grande Eu Sou – O Deus do Impossível.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: orange;">Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará.<u> </u>(Salmos 37:5)</span></i></b></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-68494622090501576972011-01-26T13:22:00.000-02:002011-01-26T13:22:13.422-02:00A Imunodeficiência<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Os meses passavam, os exames continuavam e não obtínhamos nenhum diagnóstico, com isso a nossa angustia aumentava, o Renan estava traumatizado, não podia ver uma pessoa vestindo branco que já começava a chorar.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Certo dia estava na sala de espera do hospital São Paulo, para passar em mais uma consulta, dessa vez era com a imunologista. Naquele dia o hospital estava lotado, todas as cadeiras estavam ocupadas, tinha criança andando, correndo por todo o corredor, uma dessas crianças chegou perto de mim e perguntou quantos meses o Renan tinha, eu respondi e logo depois ela saiu de perto, percebi que ela estava com catapora, mas não dei a mínima afinal a criança não tinha ficado nem um minuto perto de nós. Passado quinze dias, o meu filho começou a apresentar febre alta, achei que fosse mais um quadro de infecção, o que já era comum, mas dessa vez foi diferente, no outro dia ele acordou com algumas bolinhas no corpo, então que me recordei daquele dia. Liguei para a médica dele, e na mesma hora ela me mandou levá-lo ao hospital para interná-lo Ela me disse que a catapora em uma criança como ele poderia levar a morte. Fomos imediatamente ao hospital, onde permaneceu internado por mais sete dias, por fora quase não tinha estourado a pele, a catapora dele foi hemorrágica o que tornava a situação mais complicada, porque estava estourando por dentro e o sangue saia por todos os lados.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No terceiro dia de internação, a médica dele resolveu fazer uma experiência, disse que aplicaria um remédio chamado imunoglobulina na veia, para ver como o organismo dele reagiria. No outro dia ele estava muito melhor e o sangramento havia cessado, foi então que tivemos certeza que o Renan era imunodeficiente, era por esse motivo que tinha tantas infecções de repetição e ficava internado todo mês, se uma pessoa passasse perto dele e respirasse no outro dia ele estava gripado e mesmo tomando medicação o quadro infeccioso evoluía.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A partir desse dia ele começou a receber esse medicamento a cada quinze dias na veia, como é uma medicação muito cara, tínhamos que entrar com um processo na secretaria da saúde para o remédio que fosse liberado por três meses, depois a farmácia do hospital marcava o dia e a hora para retirar a medicação, não podíamos perder a data, senão perderíamos todo o processo. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Graças a Deus temos família e todos nos ajudaram nesse momento, principalmente para retirar a medicação, porque apesar do horário marcado, quando chegávamos lá tinha fila de até duzentas pessoas na nossa frente, o que levava a manhã toda para sermos atendidos. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Todas as vezes que passamos por alguma dificuldade o Senhor sempre entrou com providência, quando menos esperávamos aparecia alguém nos oferecendo ajuda. Portanto você que esta lendo essa história, gostaria de dizer que não importa qual seja o seu problema, Deus está no controle de tudo, e Ele quer te abençoar só precisamos confiar porque o Senhor é o nosso socorro presente.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: orange;"><b><i><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia</span></i></b><b><i><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">. <o:p></o:p></span></i></b></span></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: orange;">(salmos 46:1)</span></span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-80922155491121769292011-01-22T08:49:00.005-02:002011-01-22T17:53:43.170-02:00As descobertas<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Durante a internação fizeram diversos exames, a médica me explicou que a partir daquele momento meu filho seria estudado, para tentar descobrir o que ele tinha. Normalmente o portador de nanismo só tem problema de crescimento, o Renan estava desenvolvendo diversos sintomas que levava os médicos a desconfiarem de outras síndromes, o mais difícil era saber qual.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quando recebemos alta do hospital, saímos de lá com onze consultas marcadas, diversos especialistas, um deles era o cardiologista que estava disposto a operá-lo o mais rápido possível, porque ele fazia muita cianose (faltava o ar, ficava roxo e poderia levá-lo a morte), mas de qualquer maneira, o prognóstico dos médicos para a vida do meu filho era de no máximo até um ano, eles diziam para que nós nos preparássemos para o pior, mas eu sabia que Deus tinha um propósito na nossa vida e que isso não aconteceria.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Para saber qual era a síndrome as consultas aconteciam pelo SUS, o que significa que todos os pacientes são marcados para o mesmo horário e o atendimento é por ordem de chegada. Nessa época eu não dirigia para o centro de São Paulo, então deixava a minha filha na casa da minha mãe, dirigia-me até a estação de trem e metrô, carregando em meus braços o Renan, pastas de exames e uma bolsa com todas as coisinhas dele, porque eu chegava no hospital por volta das sete horas da manhã e saia de lá só ás dezoito horas e isso era a semana toda. Iniciamos as consultas, os exames e os retornos com os resultados. O Renan já estava com dez meses e ainda não firmava o pescoço, então o médico disse que ele não andaria, não falaria, os exames mostravam que ele tinha uma atrofia cerebral, ele também estava com uma acidose tubular renal distal, ou seja, o organismo dele não conseguia eliminar os ácidos do corpo, sem contar as infecções de repetição que ele tinha a cada quinze dias. A situação dele era grave. Entretanto tinha uma notícia excelente, o problema do coração já não existia, essa foi mais um milagre do Senhor e os médicos mais uma vez não conseguiram uma explicação para nós, mas também não precisava, já sabíamos o que tinha acontecido.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Descobrir que seu filho não vai andar, falar, correr, brincar é algo muito doloroso, é acordar de um sonho da forma mais triste que existe, porém nós como pais não podemos nos abater diante disso, temos que ter fé, esperança e entregar as nossas vidas nas mãos do Senhor, porque Ele sabe de todas as coisas. A palavra de Deus nos diz que “se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda e dissermos aquele monte mova-se, ele se moverá”.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Meu marido, minha filha e eu nunca deixamos de acreditar que para Deus todas as coisas são possíveis.</div><div class="MsoNormal"> </div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900; font-size: 11pt;">"E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível."(Mateus 17 : 20)<o:p></o:p></span></i></b></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-57001219225203731412011-01-20T17:17:00.003-02:002011-01-22T08:03:25.836-02:00O início da luta<div style="text-align: justify;">Depois de alguns dias que chegamos em casa, tivemos a primeira consulta ao pediatra, ele conhecia todo o histórico da minha gravidez, pois era marido da médica que me acompanhou. A atenção que ele nos dispensava era especial, solicitou vários exames e nos orientou a procurar os especialistas que deveriam acompanhar o Renan. No início eram nove especialistas, na minha cabeça não seria tão difícil conseguir, eu tinha um bom plano de saúde e estava de licença maternidade, mas não foi bem assim. O Renan começou a ter febre alta de repente, quando eu chegava nos médicos com ele, eu ouvia: "mãe leva essa criança embora, eu não sei nem por onde começar a cuidar dela", outros diziam: "mesmo que a senhora me pague duzentos reais por consulta eu não quero o caso do seu filho" e olha que há onze anos atrás esse era um valor considerável. Comecei a entrar em desespero, afinal ninguém queria cuidar do meu filho. Aos cinco meses de idade, ele teve a sua primeira internação por causa de um problema renal, depois disso ele passava pelo menos quinze dias de todos os meses dentro de um hospital. Aos nove meses ele foi internado por causa de uma infecção no ouvido, que foi se agravando, mesmo tomando medicação na veia, afetando os pulmões e acabou sendo levado para a UTI, onde ficou por dezessete dias.Lembro-me como se fosse hoje, era dia das mães,a minha filha estava fazendo uma homenagem para mim naquele dia na escola dominical e o meu outro filho estava entre a vida e a morte em um hospital muito distante da minha casa, mas onde nós comparecemos em todos os horários de visita. Após dezessete dias de UTI, ele foi para quarto e o médico me disse que eu teria que dedicar todo o meu tempo à ele se eu quisesse mante-lo vivo.</div><div style="text-align: justify;">Foi então que decidi abrir mão do meu emprego, esqueci que eu era uma mulher e me dediquei totalmente à ele. Eu tinha uma ansiedade muito grande em encontrar um médico que quisesse estudar o caso dele, eu sabia que se tratava de uma doença rara, mas não tinha um diagnóstico fechado. Certo dia eu estava tão cansada de levar a porta na cara de todos os médicos que procurava, eu dobrei os meus joelhos e clamei ao Senhor, para que Ele me mostrasse o caminho a seguir, que colocasse um médico preparado por Ele para cuidar do meu filho.</div><div style="text-align: justify;">Passado alguns dias eu peguei o livro do convênio e abrir na página de uma alergista, liguei e marquei uma consulta, depois eu fiquei pensando: "Meu Deus o que vou fazer em um alergista, não tem nada haver com o problema dele". Quando chegamos no consultório ficamos esperando para sermos atendidos, algum tempo depois ela veio até a sala de espera nos chamar, quando eu a olhei, o seu rosto tinha um brilho diferente, entramos na sala, expliquei a situação e na mesma hora ela pediu que o Renan fosse internado,uma porque ele apresentava um quadro de espasmo, com o abdome muito distendido e outra porque ela iria abraçar a causa e nos levar para o Hospital Sã Paulo, onde ele teria toda a assistência e o diagnóstico da síndrome fechado.</div><div style="text-align: justify;">Naquele momento eu disse " Louvado seja o Senhor porque mais uma vez Ele atendeu ao meu clamor".</div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4422079178153674737.post-64991653960951275342011-01-19T20:27:00.000-02:002011-01-19T20:27:24.801-02:00Horas após o nascimento<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ele nasceu com 0,40cm pesando 2.620kg, logo depois que a pediatra saiu do centro cirúrgico, ele foi encaminhado para a UTI, porque era necessário fazer alguns exames para descobrir o motivo da baixa estatura, verificar o coração, intestino, pulmão, afinal os médicos sabiam que existiam outros problemas além da atresia de esôfago que causou muita preocupação durante a gravidez.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Meu marido conta que quando chegou na UTI para finalmente conhecer o nosso bebezinho, os médicos estavam olhando os exames que realizei dias antes do Renan nascer, onde constatava a falta do esôfago, mas não conseguiam entender como o problema deixou de existir assim de repente. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No dia seguinte quando me autorizaram levantar, fui até a unidade de terapia intensiva amamentar o meu filho pela primeira vez, mas isso não foi possível, quando ele começou a sugar para sair o leite lhe faltou o ar, então fui orientada a tirar o leite e colocar na mamadeira porque assim ele não faria tanto esforço. No dia seis recebi alta, essa hora foi a mais difícil, afinal meu filho continuaria internado, sendo liberado somente dez dias depois.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O diagnóstico dos médicos naquele momento foi que nosso filho tinha nascido com um forame oval no coração que precisava de cuidados especiais e tinha uma doença chamada espôndilo epifisária (uma doença que afeta os membros superiores e inferiores, causando nanismo), mas seria necessário fazer vários exames para diagnosticar a síndrome.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Decidimos que a partir daquele momento que nosso filho estava em nossos braços, nós lutaríamos com todas as nossas forças para dar a melhor condição de vida para ele. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff9900; font-size: 11.0pt;">"Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia."<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(I Coríntios 3 : 19)<o:p></o:p></span></i></b></div>Giselehttp://www.blogger.com/profile/03050218743051413456noreply@blogger.com1